sábado, 14 de setembro de 2013

Literatura dos Holandeses

A literatura holandesa e flamenca são trabalhos literarios escritos na língua standard dos Países Baixos desde a Edade Média. Geralmente utilizamos o término holandês quando nos referimos a linguagem que se fala na Holanda e flamenco para os falantes de holandês na Bélgica. Isto não é totalmente correto e muitos estudiosos da língua nos diriam que, o holandês e o flamenco são dialétos de uma única língua.
A partir do século XII a literatura mais recente dos Países Baixos manifiesta uma grande influência do francês e em menor grau do alemão, que se reflete no léxico que utiliza e em seu estilo literario. A literatura holandesa da Edade Média mostra as mesmas características que as literaturas contemporâneas vernaculares. Assim, o espirito burguês das obras de Jacob van Maerlant, também se plasma nas versões holandesas de Reynard the Fox. Hadewijch, John Ruysbroeck, e Gerard Groote falam a linguagem do misticismo. No século XIV, havia diminuido a cavalaría e o escolasticismo, e no s.XV o misticismo se transformou em uma devoção moral. Entre os dramas medievais neerlandeses mais conhecidos, estam María de Nimmegen e a peça teatral de moralidade ockerlijk, estreitamente ligada a Everyman, traduzida para o nosso idioma por um autor anônimo que lhe deu o título de: a disputa da alma e o corpo.
A literatura flamenca e holandesa se debilita depois do século XVII. Pieter angendijk e Justus van Effen,imitador de Joseph Addison, e as novelistas oisabeth Wolff e Agatha Deken, foram os escritores neerlandeses mais importantes do século XVIII. no s.XIX a literatura flamenca e holandesa se expande pela Europa, das mãos dos novelistas Jacob van Lennep, Anna Bosboom-Toussaint, Eduard Dekker, e o belga Hendrik Conscience; e dos poestas Isaäc Da Costa, Hendrik Tollens, Everhardus Potgieter, e os belgas Guido Gezelle, Albrecht Rodenbach, Pol de Mont, e Nicolaas Beets.
A partir dos anos 40 a novela psicológica passou a representar a literatura flamenca. O doctor Simon Vestdijk, provavelmente o melhor escritor holandês do século XX, escreveu novelas psicológicas que revelavam a influência do existencialismo. Um contemporâneo sujo, Gerrit Achterberg, trabalhou sobre temas similares como a vida e a morte, em seus profundos poemas. O diário de Ana Frank é só um dos trabalhos mais conhecidos dos muitos que estam relacionados com a experiêcia holandesa durante a 2ª Guerra Mundial. o carácter da poesía holandesa se viu alterado depois da guerra quando Lucebert, Lubertus Swaanswijk, que trabalhou para o grupo internacional CoBra, rejeitou a rima e a métrica e introduziu elementos sulrealistas no verso

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